quarta-feira, 26 de junho de 2019

Celebrar o Amor! Famílias Saem do Armário para defender seus Filhos LGBTIQ+ - Entrevista - Celina Batista Mãe pela Diversidade


O Mães pela Diversidade é um grupo de familiares de pessoas LGBTI que se uniram para enfrentar a discriminação com base em orientação sexual, identidade de gênero e condição sexual. Presente em quase todos os estados do Brasil, a iniciativa oferece apoio e informação para os pais e mães de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans, travestis e intersexo. Para os filhos e filhas, o movimento é um lugar de acolhimento, afeto e ajuda, quando se veem incompreendidos ou rejeitados por quem deveria ser o primeiro reduto de entendimento: as suas próprias famílias. Embora o grupo esteja aberto também aos pais, as mães compõem a maioria dos integrantes.

No mês de orgulho LGBTIQ+ tivemos a honra de conversa com duas dessas mães para o nosso
Boletim Mensal. Como não cabe toda a conversa no boletim, uma desta conversa com Celina, segue integra a baixo, já a conversa com a Clélia foi para a nossa edição n° 83 de boletim.



O boletim da #CampanhaAna edição de n° 83 Leia aqui 




Campanha ANA: Celina, fale um pouco sobre vocês, lutas, trajetórias questões profissionais, sonhos enfim, o que desejar compartilhar.


Celina Batista: Sou professora, com formação em Pedagogia. Hoje aposentada pela Rede Municipal de BH. Foram 32 anos entre o Ensino Fundamental, EJA e Alfabetização de Adultos. Sempre na rede pública e em comunidades. Sempre estive na luta pela educação e a valorização dos profissionais. As greves e as batalhas sempre fizeram parte da minha vida e trabalhando em comunidades convivi com todos os tipos de violência e exclusão sofrida pelos membros da comunidade. Essas vivências contribuíram muito para minha postura profissional bem como posicionamentos por direitos e cidadania. Sempre acreditei no poder de transformação pela educação.


Campanha ANA: Celina, você como mães de pessoas LGBTI+. Como foi para você se descobrir Mães pela Diversidade e o que as trouxe para esse movimento de afirmação?

Celina Batista: Como educadora e com toda a trajetória da minha vida não tive problema algum quando meu filho se assumiu gay. Criei meus filhos (tenho mais um filho e uma filha e duas entradas) para serem boas pessoas. Criei os filhos e as filhas com as mesmas normas, o respeito e a responsabilidade são valores muito importantes para mim. Cada um teve a liberdade de escolher seus
caminhos. Amo meus filhos e nada muda isso. Entrei para o mães , num primeiro momento ,por que gosto de estar em movimentos e meu filho me falou do Mães. Mas logo percebi o quão importante é o acolhimento e a luta pelos direitos do meu filho. Mãe tem um peso, nos posicionamos na frente para defender nossas crias. Aqui também me vi mãe de todos e que a luta era diária e tinha que ter a força da união.

Campanha ANA: Diante de um contexto opressor, de negação de direitos e em que a “norma” obriga ao não reconhecimento da existência e representatividade da pessoa LGBTQ+, é possível ter e construir orgulho LGBTQI+?

Celina Batista: Claro que sim. O momento é difícil e precisamos ser firmes nessa construção. São nesses períodos que precisamos estar mais unidos que nunca, para que um ampare o outro. Ninguém vai voltar para o armário, nem os filhos e nem as mães.

Campanha ANA: A missão das Mães pela Diversidade é tirar famílias da população LGBTQI+ do “armário”. O que quer dizer isso na pratica e como vocês vem percebendo o avanço deste movimento?

Celina Batista: Fazemos plantão de acolhimentos no CRJ às segundas das 18h as 19:30h , no sábado de 10h às 12h. As mães chegam até nós de várias formas. Trazidas pelos filhos. De ouvirem falar. De
verem nas redes sociais. Sabemos que quando nos procuram querem falar, expor seus sentimentos e angústias e por isso é necessário ouvir para depois expor nossas trajetórias e levá-la a perceber que existem muitas famílias como a dela. Diante da nova situação política, muitas famílias ficaram assustadas e preocupadas com a segurança de seus filhos. O movimento do Mães com este acolhimento e a pauta de luta coletiva atua como amparo e força para estas famílias.
Myriam sempre diz que quando olhamos para frente vemos mães lutando, quando olhamos para trás vemos mães chegando e quando olhamos para os lados percebemos que a nossa caminhada não é solitária. Sei que a segurança do meu filho depende do amor e da luta de todas as mães.


Campanha ANA: TODXS Núcleo – Centro de Pesquisa em Políticas Públicas LGBTI+, através do seu aplicativo (TODEX APP) conseguiu traçar uma mostra significativa sobre as violências cometidas com as pessoas LGBTI+ no País. Segundo a pesquisa lançada em maio de 2019, foi possível perceber que dois tipos de violência, falada (33,3%) e humilhação (18.4%), juntas somam mais da metade das denúncias recebidas. Diante desta constatação, o que vocês apontam como elementos que de forma simbólica “autoriza” essas violências?

Celina Batista: Vivemos numa sociedade machista, heteronormativa e isso por si só já seria suficiente para a autorização de tais agressões. Mas, ainda temos as posturas religiosas fundamentalistas que
agravam bastante a situação, além de termos um governante que com suas falas autoriza cidadãos comuns a esses ataques.

Campanha ANA: Ainda segundo a pesquisa, as violências se dão em estabelecimentos (lojas, shopping centers, mercados, escolas públicas e privadas, local de trabalho, igreja, museu e hospital), 54,1% dos casos. E 23,6% em espaços públicos (lugares abertos, via pública, avenidas, praças, etc). Os locais domésticos ocupam 14,6%, como condomínio e residência, e, por último, os ambientes virtuais 7,6%, representado pelas redes sociais e aplicativos de relacionamento. Com incidência maior de pessoas (violadores) que não tem relações (desconhecidas) com as vítimas. O que vocês sugerem para tornar esses espaços e pessoas mais comprometidos com a defesa dos direitos LGBTI+?

Celina Batista: Para mim só o conhecimento e o entendimento pode mudar atitudes. Precisamos manter a luta para que as escolas possam ampliar tais discussões. Temos que agir no hoje, mas também pensar nas futuras gerações. É importante ocupar todos os espaços com debates, palestras, rodas de conversa para levarmos este conhecimento e desconstruir discursos preconceituosos e de ódio e para isso precisamos nos empoderar para termos argumentos claros, por que precisamos falar para os que estão fora do universo LGBTQI+

Campanha ANA: Porque é importante que as famílias se envolvam na defesa das pessoas
LGBTTQI+ e quem mais precisa se implicar nessa defesa?

Celina Batista: Porque precisamos garantir o direito dessas pessoas serem, existirem e amarem. A família é a base da sociedade e precisa entender seu papel na construção de um mundo mais humano. Defender o público LGBTQI+ é defender o direito à vida.

Campanha ANA: Quando as famílias percebem que as crianças e adolescentes não se enxergam na heteronormatividade, quais podem ser os caminhos e ações que elas podem fazer para apoiar?


Celina Batista: Nenhuma família é preparada para ter um filho LGBTQI+ e quando eles nascem também não sabemos, recebemos um bebê que tem sua identidade determinada pelos órgãos genitais que apresenta. Os pais amam aquele bebê é isto que deve prevalecer em qualquer tempo. Eu acredito que a maior demonstração de apoio é o amor. Deixe o filho ou filha saber que tem em seus pais um porto seguro e que estão ali. Acolher , dar carinho e colo. Se há dificuldade para entender procure ajuda para compreender. Porque como já afirmei , o desconhecimento pode levar a atitudes erradas. Não imponha nada aos filhos e filhas. Eles têm o tempo deles. Assim como nós, os pais, precisamos ter o nosso.

Campanha ANA: De que maneira, vocês acreditam que as organizações sociais e governamentais podem contribuir com a luta e efetivação dos direitos das pessoas LGBTI+ ?


Celina Batista: Na cobrança de ações efetivas em todas as áreas e instâncias. Precisamos de políticas que garantam o acesso e permanência nas escolas. Cobrar a atuação de empresas públicas e privadas
contra a discriminação e o preconceito no ambiente de trabalho.É preciso divulgar as empresas que levam a questa da diversidade a sério. É necessário dar uma atenção especial aos LGBTQI + em situação de rua, por que são duplamente marginalizados. Os trabalhos de assistência devem respeitara identidade de gênero e orientação sexual dessas pessoas. As organizações tem uma papel importante no esclarecimento à sociedade. É preciso manter fóruns e debates com o objetivo de atingir cada vez mais pessoas que se tornem capazes de espalhar o respeito garantindo os direitos dos LGBTQI + como cidadãos que são.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

SELEÇÃO DE PROPOSTA DE CONSULTORIA : TERMO DE REFERENCIA - AVALIAÇÃO DE PROJETO

Esta aberto até 20 de junho o recebimento de propostas para contratação de consultoria de avaliação do projeto ANA - Aliança Nacional de Adolescentes por Direitos Sexuais LGBTI (TERMOS DE REFERENCIA PARA O CONSULTOR / EQUIPE DE CONSULTORIA)


A Associação Barraca da Amizade, organização não governamental criada em 1987 e situada em Fortaleza e executora do projeto Campanha Ana, - Aliança Nacional de adolescentes- abre seleção publica para contratação de consultoria para avaliação da execução das ações e seus impactos ao longo dos 36 meses de execução do Contrato de subvenção com a Comunidade Européia - EIDHR/2016/ 375-051 – Aliança Nacional de Adolescentes por Direitos Sexuais LGBTI

Para participar da seleção, a (as) pessoas candidata (as) devem ler o edital ( ACESSE AQUI O TERMO DE REFÊRENCIA) na integra e enviar suas propostas até as zero horas do dia 20 de junho de 2019.


São objetivos desta consultoria: 

Mensurar considerações de relevância, níveis de eficiência, e efetividade ao longo dos 36 meses das ações desenvolvidas. Além disso, a avaliação proverá recomendações para redesenho do projeto.
Para tanto, será necessário a produção de:
1. Preparar um relatório de avaliação intermediária do projeto.
2. Avaliação Final.

Para se Candidatar, é desejável que os currículos expressem duas ou mais características a seguir:


O(s) consultor(es) designados para este trabalho devem haver demonstrado conhecimento da presente teoria e prática de avaliação, além de vários anos de experiência na avaliação de projetos de desenvolvimento, preferencialmente aqueles relacionados aos direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBTI’s, trabalho em rede, educação em autoproteção e participação de adolescentes com um adequado entendimento da realidade do Brasil.

Consultores com (ou equipes de consultores que combinem) as seguintes qualificações:

· Experiência em projetos que trabalhem com diversas metodologias de pesquisa (quantitativos e qualitativos);

· Trabalhos realizados com base em diagnósticos relacionados às políticas de proteção da infância e LGBT.

· O consultor/equipe de consultores deve ser fluente, falado e escrito, na língua portuguesa. 

 Apresentação de propostas e critérios de seleção.

Consultores/Equipes de consultores devem apresentar uma proposta à Associação barraca da Amizade detalhando de forma breve:

(i) A metodologia para conduzir os trabalhos especificados neste trabalho de consultoria (Max. 2 páginas);
(ii) Uma proposta de plano de trabalho (Max. 5 páginas);

(iii) O nome e CV dos consultores individuais que serão indicados ao trabalho;

(iv) Número estimado de dias que cada consultor trabalhará nesta prestação de serviços; e

(v) Um orçamento detalhado e uma indicação do custo total do programa de trabalho proposto.
A Associação Barraca da Amizade selecionará a melhor proposta em consulta a agência executora. A Associação Barraca da Amizade em nenhuma circunstância aumentará o valor acordado pela consultoria, uma vez assinado o contrato.


Orçamento: 

O custo total da consultoria não deverá exceder R$ 18.600,00 reais, incluindo viagens e outras despesas incorridas pelo(s) consultor(es).


 As propostas devem ser apresentadas até o dia 20 de junho de 2019. As propostas podem ser submetidas eletronicamente ao e-mail assbarracadaamizade@gmail.com, com o assunto “Proposta de Avaliação Final”.


 Critérios de seleção:

As propostas serão analisadas e receberão uma nota após avaliação dos seguintes itens:

· Plano de trabalho com metodologia de avaliação e atividades a realizar.

· Currículos e referências dos avaliadores.

· Orçamento apresentado.

Matriz do quadro lógico do projeto


A matriz do quadro lógico deverá evoluir durante o período de vida do projeto: poderão ser acrescentadas novas linhas para incluir novas atividades, bem como novas colunas para as metas intermédias (marcos), se pertinente, e os valores serão atualizados periodicamente na coluna prevista para a comunicação de informações (ver «valor atual»).



Cadeia de resultados
Indicadores
Cenário de base
(incluindo o ano de referência)
Valor atual
Data de referência
Metas
(incluindo o ano de referência)
Fontes e meios de verificação
Pressupostos
Objetivo geral: Impacto
01.‑ Apoiar a defesa e proteção dos direitos políticos e civis da população LGBTI, mediante a renovação e o fortalecimento do papel, dos meios de ação e das capacidades de diálogo político das organizações da sociedade civil e dos/as defensores/as de direitos humanos;
02.‑ Ações de advocacy e lobby e Interlocução entre as organizações da sociedade civil e entidades do setor público (municípios e Governo Federal) com vistas a criar condições para que as demandas das populações-alvo sejam levadas em conta na elaboração e na execução de políticas públicas.

03. Iniciativas inovadoras, em relação aos aspectos metodológicos e de conteúdo, para defesa e proteção dos direitos humanos que visem consolidar e disseminar melhores práticas para a geração de impactos nesses domínios.
Numero de organizações da sociedade civil da rede ECPAT e parceiras incidindo na garantia dos direitos politicos e civis da população LGBTI.



Número de municipios da frente nacional dos prefeitos aderindo para melhoria das politicas publicas referente aos direitos sexuais de cr/ad e população LGBTI.
Número de conselhos estaduais pautando à temática

Numero de melhores práticas disseminadas por influência do projeto
Quatro entidades da rede Ecpat Brasil, e a secretaria do Comitê Nacional de enfrentamento à Violência sexual
Oficina de Imagens, Associação Barraca da Amizade, Coletivo Mulher Vida e Centro de mulheres 8 de março


0s municipios implantam políticas relacionadas à garantia direitos sexuais de cr/ad e população LGBTI.
Os conselhos dos direitos da Criança não abordam a temática

1 prática de participação juvenil disseminada.





















Objetivo(s) específico(s):
Realização(ões)
< Fortalecer a capacidade de incidência na defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBTI das organizações filiadas à Rede ECPAT Brasil e parceiras>

Rea 1 - organizações filiadas à Rede ECPAT Brasil e parceiras com capacidade de incidência na defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBTI.
Rea 2 - crianças, adolescentes e jovens empoderados nos seus direitos sexuais e no enfrentamento à violência sexual.
No de organizações da sociedade civil da rede ECPAr e parceiras capacitadas e empoderadas em direitos sexuais e LGBTI de cr/ad

No de crianças, adolescentes e jovens empoderados nos seus direitos sexuais e no enfrentamento à violência sexual.
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans
4 entidades da rede Ecpat Brasil, e a secretaria do Comitê Nacional de enfrentamento à Violência sexual


40 adolescentes que tinham participado da oficina de formação em julho 2015
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans
Valor do indicador na data indicada
27 organizações da sociedade civil capacitadas e empoderadas em direitos sexuais e LGBTI de cr/ad até 2019.

5000  crianças, adolescentes e jovens empoderados nos seus direitos sexuais e no enfrentamento à violência sexual.
2000 mulher cis
1500 mulher trans.
500 homem cis
1000 homem trans
Relatorio dos encontros da união das redes nacionais.
Levantamento de noticias e publicações referentes ao assunto – Ronda LGBT
Campanha ANA – relatorios estatisticos das midias sociais utilizadas.
Questionários aplicados.
Lista de frequencia de oficinas.
Estudos de casos.
A atual crise política no Brasil com ameaça de retrocessos aos direitos, liderados pela bancada evangélica no Congresso Nacional, como o Projeto de Lei 6583/13 do Estatuto da Família, que tem uma definição da família restrita, sendo pai, mãe e filhos, não correspondendo à realidade brasileira, assim como o movimento de Redução da maioridade penal e o novo Plano Nacional de Educação que retirou a transversalidade de educação em gênero e direitos sexuais, alegando uma equivocada ideologia de gênero.
Os movimentos LGBT e os movimentos dos de defesa dos direitos da criança estão dispostos a dialogar.
Produtos
Produtos diretos/tangíveis (infraestruturas, bens e serviços) resultantes do projeto.
Produto = Pro
Pro.1.1. A Rede ECPAT Brasil e parceiras são fortalecidas para atuar na defesa dos direitos e no enfrentamento da violência sexual nas 5 regiões do Brasil.)
Pro.1.2. As organizações da rede ECPAT Brasil e parceiras têm estratégias e metodologias eficientes e reconhecidas para atuar na pauta de direitos sexuais e LGBTI junto à criança , adolescente e jovem






Pro. 2.1. Os atores federais, os municipios e os estados pautam os direitos sexuais e LGBTI da Cr/ad



Pro. 2.2 Os direitos sexuais das crianças, adolescentes e jovens do Brasil são fortalecidos objetivando sua garantia, com ênfase na autoproteção.




No de organizações participando do encontro de formação em direitos sexuais e LGBTI
No de organizações participando do encontro de construção de metodologia.







No de municípios e de conselhos estaduais envolvidos na pauta dos direitos sexuais e LGBTI


No de das crianças, adolescentes e jovens sabendo se proteger contra as violências
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans
Idem (como acima) para os indicadores correspondentes.

0 organizações




0 organizações










0 municipios e estados





1500 crianças, adolescentes e jovens sabendo se proteger contra as violências





56 organizações participaram do encontro de formação em direitos sexuais e LGBTI

Idem (como acima) para os indicadores correspondentes.

94 participantes mo primeiro ano
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans

40 participantes no primeiro ano
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans
1 metodologia de defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBTI construida, publicada e disseminada.
300 municipios
14 conselhos dos direitos da criança e do adolescente



5000 crianças adolescentes e jovens no prazo do projeto
No mulher cis
No mulher trans.
No homem cis
No homem trans
Idem (como acima) para o indicador correspondente.

Lista de inscrição, frequencias e foto. Relatorio do encontro.



Lista de inscrição, frequencias e foto. Relatorio do encontro. Comprovação de replicação de metodologia





Avaliação junto à FNP.
Relato do encontro dos conselhos – frequencias fotos.

Campanha ANA – relatorios estatísticos do face e do blog.
Lista de frequencias das oficinas nas escolas, relatos e fotos.
Fatores que escapam ao controlo da gestão do projeto suscetíveis de ter repercussões no binómio produtos-realizações.

As entidades compondo a Rede ECPAT Brasil devem estar atuantes.

Os representantes do poder público parceiros devem estar abertos á melhoria para a causa LGBTI.

Atividades
Quais são as principais atividades a realizar para alcançar os produtos? (Agrupar as atividades por resultado e numerá-las como se segue:
A 1.1.1.Realização de Encontro para formação em direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBTI e planejamento de ações; 
A1.1.3 - Realizar encontros trimestrais de monitoramento e avaliação das ações do projeto.

A1.2.1 – 01 oficina nacional para construção de Estratégias  de incidência política e metodologias para a defesa dos direitos humanos e sexuais de crianças e adolescentes LGBTI e sistematização do produto final;

A2.1.1  Pautar os direitos humanos sexuais de crianças e adolescentes em agendas nacionais sobre direitos infanto-juvenis e direitos da população LGBT;

A2.1.2 –01 reunião ampliada com  Conselhos de Direitos de Crianças e Adolescentes
A2.1.3-  Difusão de sistematização junto aos municípios participantes da Frente Nacional de Prefeito e colegiado de gestores municipais da assistência social e saúde;

A2.2.1 -  01 campanha virtual sobre autoproteção dos direitos sexuais de crianças e adolescentes LGBT;
A2.2.2 -  Difusão da Campanha em Escolas da rede pública em Fortaleza e Região metropolitana; 
A2.2.3. Difusão da Campanha ANA em ONGs da Rede com visitas às entidades filiadas no 3o ano.«Título da atividade»



Meios:Que meios são necessários para executar as atividades, por exemplo, pessoal, equipamento, formação, estudos, fornecimentos, instalações operacionais, etc.?
Secretaria executiva
Assessor de conteúdo
Coordenação geral e administrativa
Coordenação de mobilização
Auxiliar administrativo
Assessor de comunicação
Aquisição de equipamentos e móveis
Material de expediente
Agua e energia
Infraestrutura de evento
Translado
Passagens aéreas
Hospedagem
Facilitadores
Alimentação
Serviço Pessoa Física Sistematizador
Serviço Pessoa Física Diagramador
Material participantes evento
Material de consumo
Diárias
Publicação
Custos de correio
Custos de telefone
Diagramador
Serviço de internet
Publicação gráfica
Gasolina
Serviço Pessoa Física Relator
Auditoria (01 por ano)
Avaliação externa (2)
Custos
Quais são os custos da ação? Como são classificados? (repartição no orçamento para a ação)
Custo total da ação: 421.790,93
Custos fixos de administração e coordenação projeto: 97.840,90
Resultado 1; 123.094,53
Resultado 2: 98.259,24
Resultado 3: 83.427,13
Imprevistos: 19.169,13

Fatores que escapam ao controlo da gestão do projeto suscetíveis de repercussões no binómio produtos-realizações
Pessoas que não aceitam que se discutem direitos sexuais das crianças e adolescentes podem iniciar ações e atitudes contra o desenvolvimento do projeto.


Os órgãos do poder público e os Conselhos de Direitos podem ter receio em participar deste projeto.



O coordenador pode alterar unilateralmente as atividades, os produtos, todos os indicadores e as respetivas metas, os cenários de base e as fontes de verificação descritas no presente quadro lógico em conformidade com o artigo 9.º, n.º 4, das condições gerais. As eventuais alterações devem ser explicadas nos relatórios, se possível previamente. Em caso de dúvida, recomenda-se que se verifique previamente junto da autoridade contratante se as alterações propostas têm algum impacto no objetivo da ação.
Embora seja possível ter mais do que um objetivo específico, principalmente em programas complexos, constitui boa prática fixar um único objetivo específico/realização (principal). Se necessário, as realizações intermédias e os respetivos indicadores (das realizações) devem figurar na linha das realizações: nesse caso, a sequência das abreviaturas é a seguinte: Reap (realização principal); Reai1 (realização intermédia 1); Reai 2, (…); Prod1.1. (produto relativo à realização intermédia), Prod 1.2, Prod 2.1., Prod.2. (…).

Definições:
«Impacto», os efeitos primários e secundários, a longo prazo, resultantes da ação.
«Realizações», os efeitos prováveis ou concretamente alcançados a curto e a médio prazo, dos produtos de uma ação.
«Produtos», os produtos, bens de capital e serviços que resultam das atividades de uma ação.
«Indicador», o fator quantitativo e/ou qualitativo ou a variável que constitui um meio simples e fiável de medir a consecução de resultados de uma ação.
«Cenário de base», ponto de partida ou valor atual dos indicadores.
«Meta» (ou objetivo de resultados), o nível, qualitativa ou quantitativamente mensurável, de produtos, realizações ou impacto esperados de uma ação.
Uma «matriz do quadro lógico» é uma matriz na qual são apresentados resultados, pressupostos, indicadores, metas, cenários de base e fontes de verificação relacionados com uma ação.
A lógica de intervenção indica de que forma, num determinado contexto, as atividades conduzem a produtos, os produtos a realizações e as realizações ao impacto esperado. Os pressupostos mais significativos desenvolvidos neste processo deverão ser inseridos na matriz do quadro lógico.

Projeto Co-Financiado União Europeia

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Os conteúdos deste blog foi elaborado com a participação financeira da União Europeia. O seu conteúdo é de responsabilidade exclusiva de seus realizadores, não podendo, em caso algum, considerar que reflita a posição da União Europeia

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